quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Depois de períodos monografando...finalmente nossos meninos colaram grau...parabens turminha querida!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Acari

É considerada a cidade mais limpa do Brasil e abriga um importante acervo religioso do século XVIII. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o Museu Histórico de Acari, por exemplo, foram tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1964. Esta cidade ainda oferece belas paisagens e uma natureza privilegiada. A Serra do Bico da Arara abriga em suas grutas, de março a setembro de cada ano, milhares de andorinhões, aves migratórias cuja origem ainda é desconhecida. O Açude Gargalheiras, com 40 milhões de metros cúbicos d’água, entre rochas e serras, é um espetáculo de rara beleza rústica.

Outros pontos turísticos, como as serras do Pai Pedro e da Lagoa Seca, também fazem parte do roteiro, assim como as formações rochosas naturais que brincam com a imaginação do visitante, como as pedras da Santa, do Avião e do Sapateiro. No Poço do Arthur, são encontradas inscrições rupestres datadas de dez mil anos. Cercada de montanhas e rochedos, Acari é uma das cidades mais antigas do Seridó. Em 1835, desmembrou-se de Caicó e passou a município. Tem 11.182 habitantes. Antiga aldeia dos índios cariris, seu nome tem origem em um tipo de peixe com escamas ásperas e deliciosa carne branca, comum no rio Acauã, que banha parte da região.

Atenção para a nossa próxima parada!!!!!

Vamos todos para Acari!!!!!!!!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009


Preparando as turbinas para o próximo Simpósio!!!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Metropolização e Problemas Sociais Urbanos

A intensa urbanização que vem ocorrendo no Brasil, especialmente a partir de 1950, tem sido acompanhada por um processo de metropolização, isto é, concentração demográfica nas principais áreas metropolitanas do país. Isso significa que as grandes cidades, as metrópoles, crescem a um ritmo superior ao das pequenas e médias cidades. Assim, quando somamos a população das nove principais cidades do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Belém. Juntamente com as cidades que pertencem às suas respectivas áreas metropolitanas, verificamos que, em 1950, elas reuniam por volta d e18% da população nacional em 1970, esse número subiu para 25% e, em 1995, para cerca de 31% da população total do Brasil.

Com o crescimento acelerado dessas grandes cidades e com os processo de conurbação que nelas frequentemente ocorrem, certos problemas urbanos - como os transportes, água, esgotos, uso do solo, etc. - não devem ser tratados isoladamente em cada cidade vizinha, mas em conjunto. Daí surgiu a definição de áreas ou regiões metropolitanas: "um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comuns." Elas foram estudadas pelo IBGE e definidas por duas leis, em 1974 e em 1975, e existem no Brasil em número de nove.

Assim cada uma dessas nove áreas metropolitanas possui um planejamento integrado de seu desenvolvimento urbano, que é elaborado por um conselho deliberativo, nomeado pelo governo de cada Estado, auxiliado por um conselho consultivo, formado por representantes de cada município integrante da região metropolitana. Procura-se desse modo, tratar de forma global certos problemas que afetam o conjunto da área metropolitana e que anteriormente ficavam a cargo apenas das prefeituras de cada município.

A Rede Urbana

A urbanização brasileira, só começou a ocorrer no momento em que a indústria tornou-se o setor mais importante da economia nacional. Assim, representa um dos aspectos da passagem de uma economia agrário-exportadora para uma economia urbano-industrial, fato que só ocorreu no século XX e intensificou-se a partir de 1950.

Essa transformação do Brasil, que deixou de ser um país agrário e rural para tornar-se um país urbano industrial, embora ainda subdesenvolvido, apresenta também inúmeros outros aspectos. Por exemplo: as camadas sociais dos fazendeiros e grande comerciantes exportadores deixaram de ser dominantes politicamente, isto é, perderam sua influência sobre o governo em favor das industrias, banqueiros e diretores de grandes estatais.

Cessou também o predomínio do campo sobre a cidade, no sentido de que os principais interesses econômicos e a maior força de trabalho do país estão localizados no meio urbano, de cuja atividade industrial e bancária o meio rural tornou-se subordinado.

Essa subordinação do campo em relação à cidade manifesta-se de várias maneiras:

I. O campo é um fornecedor de mão-de-obra e gêneros alimentícios para o meio urbano; agora não mais se comercializam apenas os excedentes nas cidades, como ocorria no período colonial, mas produz-se essencialmente para o comércio urbano;

II. O setor agrário de exportação continua a ser importante para a economia nacional, mas agora sua renda é utilizada principalmente para pagar as importações de maquinaria ou petróleo para o setor industrial (e a dívida externa do país, que em grande parte foi gerada por esse setor), e não mais para se importar bens manufaturados de consumo, que já são fabricados internamente;

III. A importância cada vez maior que assumem certos insumos procedentes do meio urbano, como fertilizantes e adubos - além de crédito bancário e máquinas agrícolas -, também caracteriza a sujeição do campo a cidade.

Enfim, o meio rural não mais produz com vista ao mercado externo, independentes das cidades, como era regra geral no período colonial, mas em função do meio urbano.

Além de passar a comandar o meio rural que lhe é vizinho (ou às vezes até aqueles bem distantes, como é o caso das metrópoles), as cidades também estabelecem entre si uma rede hierarquizada, isto é, um sistema de relação econômicas e sociais em que umas se subordinam a outras. Em outras palavras, a modernização do país, resultado do crescimento da economia urbano-industrial, produziu uma divisão territorial do trabalho que subroniana campo à cidade, bem como as cidades menos às maiores estabeleceu-se, portanto, um sistema integrado de cidades, em que há um hierarquia: as cidades pequenas (em grande número) dependem das médias (em número menor); estas, por sua vez, subordinam-se às grande cidades ou metrópoles (poucas).

No cume desse sistema hierarquizado de cidades, situam-se as duas únicas metrópoles nacionais: São Paulo e Rio de Janeiro. Elas exercem uma polarização sobre todo o território brasileiro, praticamente comandando a vida econômica e social da Não com suas indústrias, universidades, bancos, bolsas de valores, imprensa, grande estabelecimentos comercia, etc. E, como elas se localizam relativamente próximas (em relações as definições do território brasileiro), existindo em torna da via Dutra uma área intensamente urbanizada, onde estão cidades como São José dos Campos, Taubaté, Lorena, Volta Redonda e outras, convencionou-se nos últimos anos que ali se formou uma megalópole. De fato, essa área superubanizada que vai de São Paulo até o Rio de Janeiro e que abrange cerca de 46.000 km2 (cerca de 0.5% do território nacional) abriga cerca de de 22% da população total do país, mais de 50% dos automóveis e perto de 60% da produção industrial do Brasil.

Logo abaixo das metrópoles nacionais, mais acima de todas as outras cidades, surgem as sete metrópoles regionais - grande cidades que polarizam extensas regiões: Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.

Nessa escala hierárquica da rede urbana brasileira aparecem em seguida as capitais regionais, cidade que polarizam uma parcela da região comandada pelas metrópoles regionais. Elas e são assim, subordinadas tanto às metrópoles nacionais quanto a uma metrópole regionais (dependendo de onde se localizam) e exercem influência sobre uma área extensa, com inúmeras cidades pequenas e médias, além das áreas rurais ao seu redor. Exemplos: Manaus (AM), polarizada pela metrópole regional da Amazônia Brasileira - Belém -, mas que, por sua vez, influencia uma vasta área (a porção ocidental da Amazônia); Londrina (PR) subordinada a Curitiba contudo exercendo uma ação polarizada sobre todo o norte do Paraná. Outros exemplos: Ribeirão Preto (SP), Cuiabá (MT) Florianópolis (SC), Caxias do Sul (RS), Goiânia (GO), Blumenau (SC), Campinas (SP), Campo Grande (MS), etc.

A seguir temos os centros regionais, cidades médias polarizadas pelas capitais regionais, que, por sua vez, polarizam uma grande quantidade de pequenas cidades. As cidades médias existem em número bem maio do que aquelas a que estão subordinadas (as capitais regionais), constituindo várias centenas em todo o território nacional Alguns exemplos: Jales (SP), Vacaria (RS), Andradina (SP), Anápolis (GO), São João da Barra (RJ), Formiga (MG), Rolândia (PR), entre outras.

Essa rede urbana brasileira, com uma hierarquia que vai das metrópoles nacionais (apenas duas), até as cidades locais (milhares), é um sistema integrado de cidades que está se formando e não configura ainda uma realidade completa. Isso porque o território brasileiro é imenso e algumas extensas áreas, como a Amazônia, ainda são pouco povoadas. Além do mais, as desigualdades regionais de desenvolvimento são muito acentuadas no país, com uma notável concentração das riquezas no Centro-Sul, especialmente em São Paulo. Esses fatos fazem com que a rede urbana não seja totalmente articulada em toda a extensão do território nacional; em algumas áreas, como em São Paulo, esse sistema integrado de cidades existe de forma quase perfeita, mas em outras áreas como na Amazônia, por exemplo, a densidade urbana (quantidade de cidades em relação ao espaço( é pequena e as comunicações entre as cidades, muito precárias.

O sistema urbano articulado é fruto da divisão territorial do trabalho entre o campo e a cidade e entre cidades com recursos (população, equipamentos urbanos) diferente. Esse sistema urbano só se completará quando a indústria se tornar o setor dominante em todo o território, desde que este seja totalmente ocupado e se torne economicamente produtivo. Assim, só existe de forma completa nas áreas de maior desenvolvimento industrial; nas áreas de baixa industrialização, ou naquelas ainda pouco ocupadas, a rede urbana é pobre e desarticulada.

É importante, para entender essa rede urbana, lembrar que os critérios para classificar uma cidade não são rígidos, mas dependem da região em que ela se localiza. Assim, nas áreas de maior industrialização e maior densidade urbana - sobretudo com cidades bem mais equipadas -, o nível de exigências para se considerar um centro urbano como metrópole é bem maior que nas áreas pouco povoadas. Por exemplo, Campinas é uma cidade bem mais industrializada do que Belém e possui equipamento urbano (aeroporto, movimento bancário, universidade, comércio, etc.) superior ao da capital paraense, no entanto, essa cidade paulistana não é uma metrópole regional, e isso se deve à sua localização, próxima de São Paulo. Da mesma forma, algumas cidades consideradas apenas centros regionais em São Paulo poderiam ser capitais regionais se estivessem localizadas na Amazônia. E, inversamente, algumas cidades locais da Amazônia (que são sedes de municípios enorme), se estivessem no Centro-Sul do país, seriam menos povoadas ou vilas.

domingo, 5 de abril de 2009

VIII Encontro Nacional e I Encontro Internacional com o Pensamento de Milton Santos.

Local: UFRN
Dias: 14 à 15 de maio/2009
Valor: Gratuito ( até o momento ).
Programação:
13/05 Quarta-Feira - Manhã

Credenciamento
Abertura
Conferencia Inaugural
Tarde.
Apresentacao de Trabalhos
Noite.
Mesa 01
14/05 Quinta-Feira - Manhã

Mesa 02
Tarde.
Palestra 01
Apresentacao de Trabalhos
Noite.
Mesa 03
15/05 Sexta-Feira - Manhã

Mesa 04
Tarde.
Palestra 02
Apresentacao de Trabalhos
Noite.
Conferência de Encerramento.

Eixos Temáticos.
1º) O Novo Mapa do Brasil no mundo da Globalizacao e as particularidades do Nordeste brasileiro;
2º) Dinamicas territoriais e espacos da globalizacao;
3º) Territorio e Saude: perversidades sistemicas e desigualdades socioespaciais;
4º) A realizacao do mundo em Natal: perversidades e solidariedades.

1º percursso das trilhas da UVA

1º - Praia do Marco (São Miguel do Gostoso), depois praia da Xêpa e Ponta do Santo Cristo.

2º - Km Zero Br101 e Farol do Calcanhar (Touros);

3º - Parque eólico (Rio do Fogo).


Em S. M. Gostoso, se fizermos de ônibus, da para fazer o percurso, lembrando que precisamos chegar cedo e será o dia todo.

sábado, 4 de abril de 2009

Outras bibliografias sobre PPP


ANDRÉ, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. IN. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Repensando a gestão escolar para a construção de uma escola pública de qualidade. MINAS Gerais: 2004.

______. PROCAP: Projeto Político-Pedagógico da Escola. Minas Gerais: 2001 vol.3.

______.VEREDAS-Formação superior de professores: módulo4 e 5_ volume 3 e 4/ SEE-MG; organizadoras: Maria Umbelina C. Salgado, Glaura V. de Miranda-Belo Horizonte: 2003.

_____. Idéias e Debates- volume Escola sagarana- Educação para a vida com dignidade e esperança. Belo Horizonte, 1999- 2003.

PÁTIO. Projeto político-pedagógico: educadores como agentes curriculares. AnoVII N° 25 fevereiro/abril 2003.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.

_______. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.

VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas:Papirus,2001.

_______. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998.

Estágio I

Atenção alunos do Estágio Supervisionado I:
Encaminhem suas dúvidas referentes ao relatório através deste canal.


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Curiosidades - Água

Água potável corresponde a toda água disponível na natureza destinada ao consumo e possui características e substâncias que não oferecem riscos para os seres vivos que a consomem, como animais e homens. A água, em condições normais de temperatura e pressão, predomina em estado líquido e aparentemente é incolor, inodora e insípida e indispensável a toda e qualquer forma de vida.

Essa água está disponível para a população rural e urbana, geralmente no primeiro não há o tratamento antecipado desse recurso, no entanto, nos centros urbanos quase sempre se faz necessário realizar uma verificação da qualidade e grau de contaminação, uma vez que nas proximidades das cidades os córregos e rios desses locais são extremamente poluídos.

Diante desse processo é fácil perceber que a água potável, ou mesmo água doce disponível na natureza, é bastante restrita, cerca de 97,61% da água total do planeta é provenientes das águas dos oceanos, calotas polares e geleiras representam 2,08%, água subterrânea 0,29%, água doce de lagos 0,009%, água salgada de lagos 0,008%, água misturada no solo 0,005%, rios 0,00009% e vapor d’água na atmosfera 0,0009%.

Diante desses percentuais apenas 2,4% são de água doce, porém, somente 0,02% estão disponíveis em lagos e rios que abastecem as cidades e podem ser consumidas. Desse restrito percentual, uma grande parcela se encontra poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis.

Nessa perspectiva, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água.

No mundo subdesenvolvido, cerca de 50% da população consome água poluída; em todo planeta pelo menos 2,2 milhões de pessoas morrem em decorrência de água contaminada e sem tratamento. Segundo estimativas, existem atualmente cerca de 1,1 bilhão de pessoas que praticamente não tem acesso à água potável, bem comum a todo ser humano.

A poluição é um dos maiores problemas da água potável, uma vez que diariamente os mananciais do mundo recebem dois milhões de toneladas de diversos tipos de resíduos.

Nessa questão, quem mais sofre tais reflexos são as camadas excluídas que vivem em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

sábado, 28 de março de 2009

Trilhas da UVA

Estamos organizando um passeio para contemplar todas as turmas.
Vamos dar um giro pela região litorânea:
São Miguel do Gostoso, Touros, Rio do Fogo, Cana Brava...

Bora lá heim pessoal!

I Simpósio de Geografia da UVA


Da esquerda para a direita: Profª Rosário Cabral, Profº Hudson Brandão, Profª Isis Brandão e Profª Rachel Melo, na solenidade de abertura do Simpósio.
A turma de 2008.1 estará encerrando Geografia dos continentes no dia 09 de abril.

Os seminários acontecerão nos dias 01 e 02.

Geografia Física e Humana

A disciplina terá início no dia 09 de abril na turma 2007.2

Supervisão de estágio I

Atenção as turmas do 5º período !!!!!!!!
Dia 04 estaremos começando a supervisão de estágio I.
A professora Rachel estará em São Paulo do Potengi e o Professor Severino em Santa Cruz.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aula de Campo


Turma de Touros. 2007.2
Fomos dar um passeio no xama maré para analisarmos a organização espacial da região, assim como trabalhar a metodologia das aulas de campo no ensino fundamental e médio.

Aula de campo em São Paulo do Potengi.

I Festival de Arte e Cultura do curso de geografia da UVA. Santa Cruz - 2007.1
Foi um momento impar entre as turmas de São Paulo do Potengi e Santa Cruz.
Desfrutamos de um dia inteiro de cultura, companheirismo e grandes descobertas.

I Simpósio de Geografia da UVA.
Natal, 2007

Essa foi a nossa primeira experiência, aprendemos muito e temos certeza de que os próximos serão ainda melhores!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Trilhas da UVA

Estamos organizando a 1ª trilha do curso de Geografia...maiores informações com a turma 2008.1 do satélite.

Dica de leitura: condição pós-moderna

Ao abordar temas como cultura, arte, arquitetura, urbanismo, cinema, tempo e espaço, David Harvey busca uma reflexão acerca da pós-modernidade e seus reflexos na sociedade contemporânea.
No capítulo 17, A compressão do tempo-espaço e a condição pós-moderna, o autor parte de um questionamento onde estabelece relações entre a passagem do fordismo para a acumulação flexível e sua interferência nos usos e significados do espaço e do tempo.
Harvey aponta a crise do início dos anos setenta como um período de transição de um padrão de acumulação capitalista rígido (o fordismo e suas forças produtivas) aos novos modos de acumulação do capital (a “acumulação flexível”). Explora a ligação com as novas práticas e formas culturais, considerando: a contribuição das novas tecnologias, o surgimento de uma prática de descartabilidade das coisas, o papel do consumo, da moda e a manipulação de opinião e gosto, a partir da construção de novos sistemas de signos e imagens. O autor tece uma rede de ligações entre estas mudanças ocorridas, o modo como tais trocas se deram e a diversificação dos valores de uma sociedade que, para Harvey, se encontra em vias de fragmentação.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

TEXTOS & ARTIGOS

"Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva
provirá de um movimento de baixo para cima,
tendo como atores principais os países subdesenvolvidos
e não os países ricos; os deserdados e os pobres
e não os opulentos e outras classes obesas;
o indivíduo liberado partícipe das novas massas
e não o homem acorrentado;
o pensamento livre e não o discurso único.
Os pobres não se entregam e descobrem a cada dia
formas inéditas de trabalho e de luta;
a semente do entendimento já está plantada e o passo seguinte é o seu florescimento
em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia."

Milton Santos em Por Uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal